segunda-feira, 7 de abril de 2008

5.5. GRÁFICO DE PARETO

Diagrama de barras que ordena as ocorrências, da maior para a menor
Hierarquizar o ataque aos problemas

Gráfico de barras que representa dados distribuídos em fatores, mostrados em ordem decrescente e cumulativa das ocorrências. Vilfredo Pareto ( 1848-1923 ), engenheiro, economista e sociólogo italiano, demonstrou em 1897 que aproximadamente 20% da população detinha 80% da renda do país. Em 1907 o economista americano M.C. Lorenz apresentou teoria semelhante na forma de diagrama. Esse conceito, foi generalizado então pelo Prof. J.M. Juran, indicando que poucos fatores respondem pela maior parte dos resultados - os poucos vitais e os muito triviais – sendo denominado de análise de Pareto. É também conhecido como diagrama de Pareto.

Este tipo de gráfico é utilizado para hierarquizar o ataque aos problemas, identificando os mais importantes ou para analisar diferentes formas de agrupar os dados; ou para medir o impacto de mudanças no processo ( ex.: antes e depois ) ou ainda para desdobrar causas genéricas em causas específicas.

O gráfico ou diagrama de Pareto é uma técnica gráfica simples, de barras verticais, cujas alturas indicam a freqüência ou o custo dos problemas. As barras são dispostas em ordem decrescente da esquerda para a direita.

Os problemas da qualidade aparecem sob a forma de perdas. A maioria se deve a um pequeno número de defeitos que podem ser atribuídos a poucas causas. Se as causas destes poucos defeitos vitais forem identificadas e eliminadas, teremos como conseqüência, a eliminação da maioria das perdas.

Assim, é uma questão de prioridade. Os defeitos secundários ou triviais, com menores conseqüências, devem ficar para solução posterior. Portanto, com o gráfico de Pareto pode-se priorizar os problemas.

Para a construção do gráfico de Pareto:

1. Defina quais os problemas que deverão ser estudados e como coletar dados sobre a questão.

2. Crie uma lista de verificação.

3. Colete e tabule os dados.

4. Determine a frequência absoluta de ocorrência dos problemas.

5. Ordene os problemas por ordem decrescente de frequência.

6. Agrupe os problemas com menor freqüência sob o nome “outros”. Um critério utilizado é o de se reunir os problemas cuja soma das freqüências é igual ou menor à próxima “maior”.

7. Determine a frequência relativa e acumulada dos problemas.

8. Desenhe o gráfico, começando pelos eixos. São três eixos: o das “famílias” ( na horizontal ), o da freqüência absoluta ( na vertical, à esquerda ) e o da freqüência relativa ( na vertical, à direita ).

9. Coloque os títulos e unidades em cada eixo.

10. Marque as escalas nos eixos.

11. Desenhe as barras da esquerda para a direita, em ordem decrescente.

12. Identifique cada barra.

13. Marque os pontos do percentual acumulado na escala da direita e sobre a extremidade superior direita ou no meio de cada barra. Ligue-os com uma linha.

14. Analise o gráfico.

REGRAS DE ARREDONDAMENTO
A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, define regras de arredondamento através da norma NBR 5891

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